Missão
Advogar sobre Direitos Humanos das Mulheres diante das instituições competentes a nível nacional de modo a prevenir, garantir segurança, protecção e obter resposta dos casos de feminicídio.
Advogando sobre Direitos Humanos das Mulheres diante das instituições competentes a nível nacional de modo a prevenir, garantir segurança, protecção e obter resposta dos casos de feminicídio.
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Somos resultado de movimentos feministas em Moçambique em repúdio ao fenômeno da violência contra mulheres que nos últimos tempos passou a ser reconhecido como problema social que necessita de políticas públicas e envolvimento de diferentes setores e seguimentos sociais para o seu enfrentamento.
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Ver a sociedade moçambicana com um futuro sem feminicídio, com leis justas e transparentes.
Favorecer um espaço interdisciplinar de reflexão e de proposituras para o enfrentamento do crime de feminicídio e no país.
No dia 26 de novembro de 2024, no bairro de Inhamizua, na cidade da Beira, o Observatório de Feminicídio, em parceria com a AMPDC, realizou uma mesa redonda com a temática "Igualdade de Gênero / Gênero e Diversidade". O evento teve como objetivo destacar a importância da informação e da conscientização das comunidades sobre questões de gênero, promovendo uma reflexão sobre igualdade e diversidade. A mesa redonda contou com a participação de 30 pessoas, incluindo líderes comunitários, estudantes, colaboradores do Conselho Municipal e representantes do grupo LGBT+. O encontro proporcionou um espaço de diálogo e aprendizado, incentivando o engajamento de todos na luta por uma sociedade mais inclusiva.
A AMPDC e o Observatório de Feminicidio participaram do lançamento da campanha sobre os 16 dias do activismo na cidade da Beira, organizada pela Direcção Provincial de Género, Criança e Acção Social - DPGCAS e Serviço Distrital de Saúde, Mulher e Acção Social- SDSMAS em parceria com as Organizações da Sociedade Civil, Organizacao Internacional de Migração-OIM, Programa Mundial de Alimentação-PMA e Médicos Com Africa-CAM. Este evento tinha como objectivo promover a compreensão das diferentes formas de Violência Baseada no Género e suas causas, incentivar acções, mobilizar comunidades, líderes e instituições para implementar medidas concretas de prevenção e apoio as vítimas e advogar por políticas públicas que criam e reforçam leis para proteger os Direitos Humanos das mulheres e combater a violência de género. O evento tinha como lema: unidos para acabar com a violência contra as mulheres, rumo aos 30 anos da declaração do Beijing. Estiveram presentes várias organizações feministas e membros do Governo. A campanha serviu para dar visibilidade, fortalecer, inspirar acções colectivas, ampliar vozes e reafirmar compromissos das instituições e organizações em prevenir e combater as diversas formas de violência.
O Observatório de feminicídio apoiado pelo CESC no programa IGUAL, realizou no dia 30 de Outubro do ano em curso, um workshop de lançamento e divulgação da pesquisa sobre o feminicídio realizada nas províncias de sofala e manica, O evento tinha como objectivos de divulgar e apresentar os resultados das pesquisas realizadas em duas (2) províncias e trocar experiências com as representantes dos países convidados . Estiveram presentes representantes de diversas instituições como: Sociedade civil, representantes dos países ( Brasil, Angola e Alemanha) e membros do Governo. Os estudos acima citados foram desenvolvidas pelo Centro de Pesquisa da Universidade Zambeze na cidade da Beira e pelo Centro de Pesquisa da UniSoM na cidade de Chimoio. O estudo serviu para dar visibilidade à gravidade do feminicídio e incentivar um engajamento maior na luta pela igualdade de gênero e pelos direitos justos, igualitários e seguros para as mulheres
No dia 23 de outubro de 2024 , o observatório de feminicídio realizou a gravação de um vídeo com mensagens chaves de prevenção e denúncias de casos de VBG com foco no Feminicídio, a nível da comunidade de Inhamizua , esta actividade contou a presença de 25 participantes, sendo dentre elas 15 mulheres.
Foi a 19 de Outubro de 1986 que o primeiro presidente de Moçambique independente perdeu a vida em circunstâncias misteriosas e ainda em investigação.
Coincidentemente ou não, na passada madrugada do dia 19 de Outubro de 2024 assistimos a forma bárbara como o advogado de Venancio Mondlane (Elvino Dias) e o mandatário do PODEMOS (Paulo Guambe) foram assassinados.
A AMPDC vem através desta nota demostrar a sua indignação pelo decurso da situação politica e social que se vive no país, e principalmente pelos recorrentes crimes de rapto e assassinato sem o devido esclarecimento que violam os Direito Humanos.
A nossa associação solidariza-se e endereça sentidas condolências aos familiares e amigos das vítimas.
Todos por um Moçambique mais inclusivo e que respeita os Direitos Humanos.
Programa IGUAL chega ao fim com legado de luta pelos direitos humanos
Numa altura em que o Programa IGUAL chega ao fim, parceiros deste Projecto implementado pelo CESC com apoio financeiro da Embaixada do Reino dos Países Baixos, reuniram-se, na semana passada, em Maputo, num evento de aprendizagem. Foi durante três dias (4, 5 e 6 de Setembro de 2024) que os parceiros do Programa IGUAL sentaram-se à mesma mesa para partilhar experiências sobre a advocacia em prol dos direitos humanos, em Moçambique.
Foi o terceiro e último evento de aprendizagem no âmbito do Programa IGUAL. A reflexão conjunta sobre os resultados alcançados, os desafios enfrentados e as lições aprendidas ocorreu numa altura em que parte dos 18 parceiros já encerrou ou está a encerrar os projectos.
Saiba mais em : https://misa.org.mz/direitoshumanos/programa-igual-chega-ao-fim-com-legado-de-luta-pelos-direitos-humanos/
